AGNÓSTICOS
Como
já vimos, o termo “agnóstico” provém de duas palavras gregas: a “não”, e gnosis, “ conhecimento”. Empregado pela primeira vez por T. H.
Huxley, indicava literalmente “não ao conhecimento”, mas não numa oposição ao
gnosticismo.
Os agnósticos que, nos primeiros séculos, ainda não eram designados assim procuravam negar a Deus e a sua existência, dizendo que não se pode conhecê-lo.
Eles
diferiam dos gnósticos, que acreditavam em Deus, mas negavam a possibilidade de
conhecer a sua existência e natureza.
Para
o agnosticismo, a mente humana não podia conhecer a realidade; os agnósticos
negavam, pois, a obra de Deus e o sacrifício redentor de Jesus Cristo pela
humanidade perdida.
Muitos
cristãos dos primeiros séculos deram ouvidos às doutrinas agnósticas e também às
gnósticas, apesar de o Espírito Santo tê-los advertido por meio dos escritores
do Novo Testamento. Alguns estudiosos sugerem que as religiões da Índia conseguiram
iludir alguns cristãos egípcios, ou estes teriam sido influenciados pelas
ideias sincréticas vigentes à época.
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