No hebraico, «filho da contenção» ou «senhor Adade». Foi um dos confortadores molestos de Jó e segundo de seus oponentes, dentro da vívida discussão filosófica, moral e religiosa que houve entre eles (Jó 2:11; 8:1, 18:1; 25:1).
Alguns supõem que, em face de ser ele chamado de «o suíta», na primeira dessas referências, ele pode ter sido descendente de Abraão e Quetura, através de Sua (Gên. 25:2), o que faria dele membro de uma tribo de nômades arameus, que vivia na região suleste da Palestina. Entretanto, outros estudiosos insistem em que, em face da total ausência de genealogias no livro de Jó, isso significa que a obra foi uma novela religiosa e filosófica, sem pretensões históricas.—Ver o artigo sobre Jó.
As referências dadas acima mostram as intervenções de Bildade. As idéias por ele defendidas são: a. A justiça estava envolvida na triste condição a que Jó fora reduzido, b. Os filhos de Jó haviam morrido por motivo de pecado, c. Se Jó se arrependesse, Deus devolver-lhe-ia a prosperidade, d. A história mostra que Deus castiga os ímpios, fazendo prosperar os retos.
Os pecadores nada recebem nesta vida além de miséria e de desonra após a morte.Finalmente, Bildade exaltou a perfeição de Deus, em contraste com a imperfeição de todas as outras coisas. Na verdade, porém, alguns desses argumentos de Bildade não correspondem aos fatos. Assim, os justos com freqüência sofrem, ao passo que os iníquos prosperam.
Fonte: Enciclopédia
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