BARAQUE
No hebraico significa relâmpago. Era filho de Abinoão, de Quedes de Naftali (ver Juí. 4:5. Ver também Jos. 19:37 e 21:32). Ele pertencia ao distrito que mais sofreu às mãos dos cananeus. Jabim, rei de Canaã, vinha oprimindo Israel pelo espaço de vinte anos. A profetisa Débora convocou Baraque para tentar resolver a situação. Baraque organizou um exército de dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, as tribos que mais haviam sofrido sob Jabim. A ideia era marchar até o monte Tabor, com promessas de que o general de Jabim, Sísera, haveria de ser derrotado. Mas Baraque recusou-se a entrar em batalha sem a presença de Débora. Ela concordou em ir, mas advertiu-o de que ela teria o crédito pela vitória e não Baraque. Houve o choque armado. Sísera contava com um grande exército. Quando a derrota de Baraque parecia certa, subitamente os cananeus foram assaltados por um pânico estranho, irracional. Disso resultou tremenda matança. A batalha teve lugar em cerca de 1120 A.C.
Após a batalha, Baraque e Débora compuseram um cântico de vitória, em louvor a Yahweh. As tribos que ajudaram na obtenção da vitória são elogiadas, mas as tribos que se mostraram indiferentes, como as de Aser, Dã e Rúben, foram censuradas (ver Juí. 4 e 5). Embora Baraque tivesse precisado da ajuda de uma mulher (e qual homem não precisa de tal ajuda, ocasionalmente!), ele obteve menção honrosa entre os heróis da fé, em Hebreus 11:32.
Fonte: Russell Norman Champlin
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