ABIÚ
No hebraico, «de quem Deus é pai». Foi o segundo dos filhos de Aarão e Eliseba (Êxo. 6:23. Núm. 3.2. 26:60; I Crô. 6:3; 24:1). Juntamente com seus irmãos Nadabe, Eleazar e Itamar, Abiú foi separado e consagrado para o sacerdócio (Êxo. 28:1).
Estabelecimento da adoração cerimonial. Quando do estabelecimento da adoração cerimonial, as vitimas colocadas sobre o grande altar de bronze eram consumidas por fogo descido do céu. Foram dadas ordens para que esse fogo fosse mantido aceso, e que o incenso diariamente oferecido fosse queimado em incensários cheios de brasas tiradas do grande altar.
Negligência fatal. Certo dia, Nadabe e Abiú olvidaram essa regra e ofereceram incenso em incensários cheios de fogo «estranho», isto é, fogo comum, e não daquele que fora mantido no fogo divino. Por causa disso foram instantaneamente mortos pelo fogo (relâmpago?) e assim foram violentamente tirados do ofício sacerdotal. Então foram retirados e sepultados com as vestes que traziam no momento, fora do acampamento (Lev. 10:1-11). Ver também Núm. 3:4; 26:61; I Crô. 24:2. Sem dúvida esse foi um aviso severo para mostrar que a adoração instituída deveria ser cumprida exatamente conforme as instruções baixadas, incluindo os menores detalhes.
O vinho proibido. Pouco depois do incidente acima descrito, houve a proibição do uso de vinho pelos sacerdotes que tivessem de entrar no tabernáculo. Com base nessa circunstancia, podemos depreender que Nadabe e Abiú estavam embriagados quando ofereceram o fogo «estranho». Não estavam impelidos pela presença do Espírito, mas pela força do vinho. Um dos símbolos do Espírito é o vinho.
A linhagem sacerdotal continua através dos outros irmãos. Nem Nadabe e nem Abiú tinham filhos (Núm. 3:4; I Crô. 24:2), pelo que, a sucessão sacerdotal continuou através de seus irmãos mais novos.
Simbolismo envolvido. O ofício e o sacrifício único é indispensável a Cristo (cf. Heb. 7:22 ss; 8:6; 9:28).
Fonte:Russell Norman Champlin
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