Davi deveria ser o grande rei de Israel; “O homem segundo o coração de Deus”. Porém, Deus escolhe pequenas coisas, coisas sem nenhuma reputação. Então, foi em direção a um desconhecido e humilde pastorzinho das montanhas da Judéia, perto de Belém, que Deus enviou Samuel com o óleo da unção. Davi era de uma família de muitos irmãos. O nome de seu pai era Jessé, e pertencia à tribo de Judá.
Davi era um habilidoso tocador de harpa e foi isso que, primeiramente, fez com que ganhasse a simpatia de Saul. Saul era possuído por demônios, por causa do julgamento de Deus sobre ele. A música de Davi animava-o e aliviava-o, por isso, Saul amou-o enormemente, e foi então que Davi tornou-se seu músico e guardador de armas.
O maior feito na juventude de Davi foi contra um filisteu chamado Golias. Israel havia saído para batalhar contra os filisteus e Davi fora enviado de volta para cuidar do rebanho de seu pai. Seus irmãos mais velhos, como de costume, foram para a batalha. É provável que, apesar de sua saúde e força, ainda não tivesse 20 anos, idade em que os israelitas se tornavam soldados.
Um dia, Jessé enviou Davi à batalha para ver como estavam seus irmãos mais velhos e para levar-lhes presentes de casa. Davi encontrou-os todos amedrontados por um gigante arrogante, chamado Golias, que tinha mais de 3 metros de altura e sempre aparecia desafiando alguém a lutar sozinho com ele. Davi ficou impressionado com o medo dos israelitas. Sabia que Deus podia conceder a vitória e acreditava que a causa deles era justa. Ofereceu-se então para enfrentá-lo.
Davi relatou como havia matado um leão e um urso que atacaram o rebanho de seu pai e disse que, com o poder de Deus, poderia também matar o gigante. Assim, Saul enviou-o para a batalha. Davi não levou espada ou lança, mas um alforje de pastor e cinco pedras polidas, e o Senhor deu-lhe a vitória. Matou o gigante e levou sua cabeça para Saul. Saul ficou muito satisfeito até que as mulheres de Israel começarem a dar crédito a Davi, e a partir de então ficou enciumado e passou a odiar Davi.
DAVI, REI DE ISRAEL
No capítulo 16 do primeiro livro de Samuel, por volta de 1063 a.C., Samuel ungiu Davi para rei de Israel. Obviamente Davi tinha percepção espiritual suficiente para saber que não deveria tomar o reino, mas deveria esperar no Senhor. Davi serviu Saul fielmente durante os sete anos subsequentes. Ainda que Saul freqüentemente procurasse sua vida, demonstrou continuamente digna reverência a seu rei.
No início de II Samuel, por volta de 1056 a.C., o rei Saul morreu e Davi começou a governar Judá. Um dos filhos de Saul tornou-se rei de Israel contrariamente aos planos de Deus. Entretanto, Davi esperou no Senhor e não se vangloriou quando esse homem foi morto. Na verdade, Davi executou tanto os assassinos do filho de Saul quanto o homem que declarava ter matado Saul.
Davi foi um bom rei. Conduziu bem Israel e prosperaram grandemente em seu reinado. Era temente a Deus e geralmente seguia os desígnios de Deus cuidadosamente. As escrituras recordam que era um homem segundo o coração do Senhor. A palavra de Deus é sempre honesta, entretanto, e registra o pecado até mesmo dos grandes homens de Deus.
Davi pecou gravemente contra o Senhor. Um dia, quando se supunha estar guiando seus exércitos, ficou em casa. Satanás então o tentou com uma mulher chamada Bate-Seba e Davi caiu em pecado com ela. Quando ela reconheceu que estava grávida, Davi chamou seu marido, Urias, o heteu, a sua casa, a fim de montar uma trama que escondesse seu pecado. Como isso não funcionou, Davi matou Urias na batalha, pensando que isso encobriria seu erro. Porém, Deus não se agradou com esse pecado e por isso lançou um grande julgamento sobre Davi.
Quando o profeta Natã contendeu Davi por isso, Davi arrependeu-se e Deus o perdoou. O pecado do cristão atinge os outros, entretanto, e, por causa disso, Deus julgou a casa de Davi pelo resto de sua vida, para que podemos ver a terrível retribuição do pecado.
Através de suas vitórias e mágoas, Davi deu-nos um dos maiores livros da Bíblia, o livro de Salmos.
Fonte: Palavra prudente.com
Tradução do original para o português: Albano Dalla Pria
Revisão: Calvin Gene Gardner e Daniel Aaron Gardner
Edição e Formatação: Calvin Gene Gardner e Joy Ellaina Gardner
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