Depois de Josué ter conduzido Israel através do Jordão e subjugado os reis e
as grandes cidades de Canaã, dividiu a terra entre eles correspondentemente às
tribos e famílias. Deveriam ter destruído todos os habitantes da região, mas
falharam em fazê-lo. Isso se tornaria uma grande fonte de aflição para eles nos
anos seguintes, porque, depois da morte de Josué, começaram a venerar os
deuses falsos dos Cananeus.
Por causa disso, Deus os colocou nas mãos de seus inimigos e, quando
imploraram por misericórdia, Ele levantou juízes para livrá-los. Um desses
juízes era uma profetisa, chamada Débora. Enquanto ela foi juíza de Israel,
Deus entregou-os nas mãos de Jabim, rei de Canaã, e foram mantidos em
escravidão e fortemente oprimidos por Sísera, o capitão dos exércitos de
Jabim. Sofreram essa opressão durante vinte anos, até que imploraram a Deus
por misericórdia.
Deus então revelou a Débora um plano por meio do qual Ele derrotaria Sísera.
Então, ela chamou Baraque, um líder militar da tribo de Naftali e deu-lhe
instruções pelas quais Deus salvaria Israel.
As tropas de Sísera, com suas novecentas carruagens de ferro, saíram contra
Baraque e Deus os confundiu e os entregou em suas mãos. Sísera pulou de sua
carruagem e fugiu a pé, mas Deus tinha um plano para ele.
Uma mulher
chamada Jael chamou-o a sua tenda e, quando ele adormeceu, ela lançou um
pino da cabana em sua cabeça. Assim Deus salvou Israel, não pela força do
povo, mas sim por Seu poder, através dos esforços de duas mulheres.
O fato de Deus usar uma mulher para julgar Israel não deve fazer com que
imaginemos que Deus não considera a ordem dos sexos.
A Bíblia ensina
claramente o contrário. Devemos aprender que Deus pode usar uma mulher ou
qualquer outra pessoa que Ele escolher. Ela também nos ensina que, quando
os homens falham ao realizar o plano de Deus, Ele pode e usa outros meios.
Fonte:palavraprudente.co.br
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