A MÁ INTERPRETAÇÃO: Esses versos declaram que Deus criou a humanidade conforme à sua própria imagem. Mary Baker Eddy, a fundadora da seita Ciência Cristã, procura insistentemente convencer que isso significa que "homem e mulher — na condição de coexistentes e eternos com Deus — para sempre refletem, na qualidade de glorificados, o infinito Deus Pai-Mãe" (Eddy, 516).
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Eddy distorce completamente essa passagem das Escrituras. Comentaremos vários erros de forma breve. Insistir que a humanidade é como Deus em todos os aspectos contraria o sentido dos termos "imagem" e "semelhança". Mesmo o termo "imagem" nesse contexto não é o mesmo do original, como fica claro pelo uso desse mesmo termo hebraico (tzehlem) para um ídolo (por exemplo Nm 33.52; 2 Cr 23.17; Ez 7.20) como somente para a representação de um deus, e não o deus mesmo.
A palavra "criar" revela que o texto não está se referindo a algo eterno, mas a algo que passou a existir. Esse termo (bara) nunca é utilizado no Antigo Testamento referindo-se a algo que seja eterno. Nesse contexto, significa algo que é trazido à existência. O mesmo é verdadeiro quanto à utilização do termo "criar" no Novo Testamento (conferir C1.1.15,16;Ap 4.11).
E também um engano assumir, como faz Eddy, que por sermos semelhantes a Deus, Ele mesmo seja obrigatoriamente como nós. Por exemplo, ela fala a respeito de Deus como macho e fêmea ("Deus Pai-Mãe"). Na lógica, essa atitude é conhecida como conversão ilícita. O fato de todos os cavalos terem quatro patas não significa que todos os animais que tenham quatro patas sejam cavalos. Do mesmo modo, por ter Deus criado macho e fêmea, não significa que Ele mesmo seja macho e fêmea. "Deus é espírito" (Jo 4.24), contudo, Ele criou as pessoas dotadas de corpos (Gn 2.7). Apenas o fato de termos um corpo físico não significa que Deus também o tenha.
O Antigo Testamento foi originalmente escrito como um livro judaico, e o judaísmo é uma religião essencialmente monoteísta. A Ciência Cristã é panteísta, e Eddy estava lendo esse documento judaico com sua visão panteísta. O ser humano não é eterno como Deus e nem idêntico a Ele. Cada pessoa é uma criatura finita, que foi trazida à existência por um Deus infinito e que se assemelha a Ele moral e pessoalmente, mas não é igual a Ele metafisicamente.
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Eddy distorce completamente essa passagem das Escrituras. Comentaremos vários erros de forma breve. Insistir que a humanidade é como Deus em todos os aspectos contraria o sentido dos termos "imagem" e "semelhança". Mesmo o termo "imagem" nesse contexto não é o mesmo do original, como fica claro pelo uso desse mesmo termo hebraico (tzehlem) para um ídolo (por exemplo Nm 33.52; 2 Cr 23.17; Ez 7.20) como somente para a representação de um deus, e não o deus mesmo.
A palavra "criar" revela que o texto não está se referindo a algo eterno, mas a algo que passou a existir. Esse termo (bara) nunca é utilizado no Antigo Testamento referindo-se a algo que seja eterno. Nesse contexto, significa algo que é trazido à existência. O mesmo é verdadeiro quanto à utilização do termo "criar" no Novo Testamento (conferir C1.1.15,16;Ap 4.11).
E também um engano assumir, como faz Eddy, que por sermos semelhantes a Deus, Ele mesmo seja obrigatoriamente como nós. Por exemplo, ela fala a respeito de Deus como macho e fêmea ("Deus Pai-Mãe"). Na lógica, essa atitude é conhecida como conversão ilícita. O fato de todos os cavalos terem quatro patas não significa que todos os animais que tenham quatro patas sejam cavalos. Do mesmo modo, por ter Deus criado macho e fêmea, não significa que Ele mesmo seja macho e fêmea. "Deus é espírito" (Jo 4.24), contudo, Ele criou as pessoas dotadas de corpos (Gn 2.7). Apenas o fato de termos um corpo físico não significa que Deus também o tenha.
O Antigo Testamento foi originalmente escrito como um livro judaico, e o judaísmo é uma religião essencialmente monoteísta. A Ciência Cristã é panteísta, e Eddy estava lendo esse documento judaico com sua visão panteísta. O ser humano não é eterno como Deus e nem idêntico a Ele. Cada pessoa é uma criatura finita, que foi trazida à existência por um Deus infinito e que se assemelha a Ele moral e pessoalmente, mas não é igual a Ele metafisicamente.
Resposta as Seitas -
Norman G. Geisler e Ron Rhodes -
CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus
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