A MÁ INTERPRETAÇÃO: Algumas pessoas alegam que as condenações bíblicas contra a homossexualidade resultaram do fato de que a prostituição no serviço do templo estava associada a essas práticas idólatras (Dt 23.17). Elas insistem que a homossexualidade como tal não é assim condenada, mas apenas os atos homossexuais que estiverem associados à idolatria, como os da prostituição no santuário (conferir 1 Rs 14.24). (Segundo observado nos comentários referentes a Gênesis 19.8, alguns adeptos da Nova Era acreditam que, para o "Cristo cósmico", a homossexualidade é tão aceitável quanto a heterosse-xualidade.)
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Práticas homossexuais não são condenadas na Bíblia simplesmente porque estavam ligadas à idolatria. Esse fato se torna evidente devido a vários motivos. A condenação de práticas homossexuais está separada das referências ligadas à prática de idolatria explícita (Lv 18.22; Rm 1.26,27).
Quando a homossexualidade é associada à idolatria (como na prostituição no serviço do templo), essa conexão não acontece em termos essenciais. São pecados concomitantes, mas não equivalentes.
A infidelidade sexual é freqüentemente utilizada de modo metafórico em relação à idolatria (por exemplo Os 3.1; 4.12), mas não possui necessariamente uma conexão com ela. A idolatria é uma forma espiritual de imoralidade, mas a imoralidade não é errada apenas se praticada em conjunto com a adoração a ídolos.
Também a idolatria leva à imoralidade (conferir Rm 1.22-27), mas são pecados diferentes. Mesmo os Dez Mandamentos fazem distinção entre idolatria na primeira tábua da lei, conforme Êxodo 20.3,4, e pecados de ordem sexual na segunda tábua, conforme Êxodo 20.14,17.
Resposta as Seitas -
Norman G. Geisler e Ron Rhodes -
CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus
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