JÓ 1.5 - Por que Jó oferecia holocaustos por seus filhos, se eles tinham abençoado a Deus?
PROBLEMA: Segundo esta passagem, Jó era um homem tão piedoso que até mesmo oferecia holocaustos pelos pecados de seus filhos, considerando a possibilidade de eles terem pecado e blasfemado contra Deus. Entretanto, a palavra hebraica empregada neste versículo, e em 1:11 e 2:5, não é “blasfemado”, mas “abençoado”. Por que essas passagens no original usam a palavra “abençoado” no lugar da palavra “blasfemado”?
SOLUÇÃO: Duas soluções têm sido propostas. Primeiro, o povo hebreu tinha uma sublime reverência para com o nome de Deus. De fato, eles nem mesmo pronunciavam seu nome, para não cometerem nenhuma possível blasfêmia com esse ato. Quando o nome Yahveh aparecia no texto das Escrituras, o hebreu piedoso não o pronunciava em voz alta, mas o substituía por “Adonai”, que significa “Senhor”. Sugere-se que talvez o autor de Jó (ou um editor posterior), tendo reconhecido tal reverência, não quis escrever ou pronunciar a palavra “blasfemado” com referência a Deus. Assim, ele substituiu a palavra “blasfemado” pela palavra “abençoado”, deixando que o contexto fornecesse o sentido.
Segundo, outros sugeriram que o verbo utilizado no versículo em questão, barak, significa “dizer ‘até-logo’ a alguém”. Várias passagens são citadas como exemplo do uso desta palavra com este sentido, tais como Gênesis 24:60; 32:1 e 47:10. Neste contexto ela é vista como um eufemismo, que empregou uma antifrase, ou seja, usar uma palavra ou uma frase com o sentido oposto ao normal. Às vezes fazemos algo semelhante ainda hoje. Por exemplo, alguém sarcasticamente diz “sim” quando o sentido obvio é “não”. A afirmação de Jó (1:5), então, pode ser traduzida: “talvez, os meus filhos tenham pecado e despedido Deus de seus corações”. Seja como for, a palavra dá a idéia de “demitir” ou rejeitar a Deus.
Fonte: Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe
PROBLEMA: Segundo esta passagem, Jó era um homem tão piedoso que até mesmo oferecia holocaustos pelos pecados de seus filhos, considerando a possibilidade de eles terem pecado e blasfemado contra Deus. Entretanto, a palavra hebraica empregada neste versículo, e em 1:11 e 2:5, não é “blasfemado”, mas “abençoado”. Por que essas passagens no original usam a palavra “abençoado” no lugar da palavra “blasfemado”?
SOLUÇÃO: Duas soluções têm sido propostas. Primeiro, o povo hebreu tinha uma sublime reverência para com o nome de Deus. De fato, eles nem mesmo pronunciavam seu nome, para não cometerem nenhuma possível blasfêmia com esse ato. Quando o nome Yahveh aparecia no texto das Escrituras, o hebreu piedoso não o pronunciava em voz alta, mas o substituía por “Adonai”, que significa “Senhor”. Sugere-se que talvez o autor de Jó (ou um editor posterior), tendo reconhecido tal reverência, não quis escrever ou pronunciar a palavra “blasfemado” com referência a Deus. Assim, ele substituiu a palavra “blasfemado” pela palavra “abençoado”, deixando que o contexto fornecesse o sentido.
Segundo, outros sugeriram que o verbo utilizado no versículo em questão, barak, significa “dizer ‘até-logo’ a alguém”. Várias passagens são citadas como exemplo do uso desta palavra com este sentido, tais como Gênesis 24:60; 32:1 e 47:10. Neste contexto ela é vista como um eufemismo, que empregou uma antifrase, ou seja, usar uma palavra ou uma frase com o sentido oposto ao normal. Às vezes fazemos algo semelhante ainda hoje. Por exemplo, alguém sarcasticamente diz “sim” quando o sentido obvio é “não”. A afirmação de Jó (1:5), então, pode ser traduzida: “talvez, os meus filhos tenham pecado e despedido Deus de seus corações”. Seja como for, a palavra dá a idéia de “demitir” ou rejeitar a Deus.
Fonte: Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe
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